Exposição Sobreviventes na Pinacoteca de Mauá
Aconteceu do dia 09 de agosto ao dia 06 de setembro na Pinacoteca de Mauá, a exposição do artista Marks. Intitulada Sobreviventes, a mostra traz releituras de obras importantes do modernismo e ainda temas abstratos e figurativos, inspirados no expressionismo e street art. São 21 quadros, e ainda diversas gravuras e desenhos, mostrando a tragetória do artista, que fez sua primeira exposição idividual em 2010 no Museu de Santo André.
Marks se formou em artes visuais, pela Universidade
Cruzeiro do Sul em 2011. Ministrou cursos de desenho e pintura em escolas e
Ongs, e já participou de diversos eventos e projetos de arte.
Faz parte do acervo da Pinacoteca
Título: candangos. Técnica acrílica e spray sobre tela.
Dimensões: 50 x 70cm. Ano 2022.
Inspirado na obra Os candangos de Di Cavalcanti. Feita em comemoração aos 100 anos da semana de arte moderna de 1922
Faz parte do acervo da Pinacoteca
Título: O Maestro. Técnica acrílica e spray sobre tela
tipo painel. Dimensões: 50 x 70cm. Ano 2022 .
Inspirado no Maestro Villa Lobos. Feita em comemoração aos 100 anos da semana de arte moderna de 1922.
Faz parte do acervo da Pinacoteca
Título: A divisa. Técnica acrílica e spray sobre tela
tipo painel. Dimensões: 50 x 70cm.
Ano 2022.Obra abstrata, mas que se baseia em vista aérea
de mapas, como se fossem represas, rodovias e prédios.
O artista Marks define dessa forma:
"Reflete principalmente vivências da minha infância, onde
me vi dividido com o divórcio de meus pais. Divisão também na questão do espaço
geográfico, onde vivia entre Santo André onde nasci, e Mauá minha cidade atual.
Traços inspirados nas pinturas de Burle Marx."
Título: Alívio. Técnica: spray e acrílica sobre tela.
Dimensões: 50 x 70cm. Ano 2020.
Abstrato, com técnica de acrílica fluida, e efeitos de
textura visual com spray, transmitindo sentimentos e sensações através das
cores, texturas e formas geométricas
A obra migrantes nordestinos faz referência a uma família que acaba de chegar em São Paulo vindo com o famoso "pau de arara" transporte bem precário da época, meio deslocados e cheios de sonhos e expectativas. Num cenário surreal que parece estar a ponto de desmoronar sobre suas cabeças. Uma representação lúdica do centro da cidade com o logotipo do Mappin trazendo uma memória afetiva. É uma homenagem a esses guerreiros nordestinos, que ajudaram a construir nossa cidade.
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